sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A Mosca, versão brasileira: Herbert Richers



Nasci pra ser cinegrafista. (*.*)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Tv digital.

Adoro tecnologia. Primeiro BBB via Twitter. Nem precisa ligar a TV da sala e ficar ouvindo Bial chamando as bundas e músculos de heróis (porque eu acho que herói é o lá do morro, pedreiro, sua mulher que é diarista, tiveram cinco filhos, nenhum foi pro tráfico, todos cursaram o colégio direitinho, dois trabalham com o pai e os outros três fizeram um curso técnico e fazem instalações elétricas, mesmo com o pai ganhando só 1 salário mínimo e a mãe nem isso).

Tá, estava muito mais movimentado com a Tessália na casa. "Sou uma pessoa muito decente, nem usava decote na casa. / Mas você vai posar pra Playboy? / Claro!"

Mas os outros tem lá sua parcelinha na rede. Acho que TV digital é isso e muito mais. Existem muitas discussões a respeito do que pode ser. Muitos falam em TV 2.0... oi? Aí deixa de ser TV! Dã! Mas acho que pode rolar uma interatividade maior do que você fazer sua grade de programação de acordo com os melhores horários para sua rotina.

Acho que deve ser algo a mais do que você simplesmente acessar via celular anywhere, anytime. Acho que deve ser mais do ter conexão para internet direto do aparelho de tv via controle remoto (ou comando de voz).

Não é pra interferir no que vai acontecer no próximo capítulo, mas de repente fazer uma assinatura e acompanhar extras, ou então apenas um grupo de personagens. Ia ser interessante numa trama cada telespectador acompanhar uma faceta da história, sem que todos tenham pleno acesso a tudo que está acontecendo. Uma nova forma de produção seria exigida.

E neguim vem vendendo Tv HD como se fosse TVD... lógico, tem gente que compra. Acho que o mundo ainda não está preparado para isso. Em vez de ficar aí falando, deviam era fazer logo, pronto, cabou.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

"Ah, o Batman é um viadinho"

Tava vendo o desfile da Unidos da Tijuca, onde num mesmo carro tinham os super-heróis Batman e Homem-Aranha, e me lembrei de uma discussão sobre a Liga da Justiça.

Era sobre a questão da sexualidade nos desenhos animados. Na antiga Liga (Super Amigos), os heróis eram um tanto franzinos apesar dos músculos, mal desenhados. Hoje os heróis são bem fortões, com traços bem definidos, principalmente os de expressões, deixando mais fácil para uma análise do tipo.

Tudo começou pela crítica ao Homem-Aranha, que foi tachado de gay. Em comum com o Superman, ele trabalha num jornal, numa grande metrópole (em grandes cidades existem mais opções do que cidades menores, mais conservadoras), com um amor platônico para apenas uma mulher, usa as cores da bandeira americana. E a roupa: coladinha, exibindo os músculos bem definidos e torneados, de um cara, que normalmente, se esconde atrás de óculos e roupas fora de moda. E o que temos por aqui, no mundo real, é que uma grande parte dos não assumidos são casados com mulheres e têm até filhos.
Agora, o Batman, viadinho? Lógico que não. De toda a Liga é o único que em vez de um colan usa uma armadura, com tons sóbrios de cinza e preto, nada colorido nem nada que combine com a cor de seus olhos (como o traje do Lanterna Verde). É o único que quando assume a vida de Bruce Wayne sai com mulheres (plural) apesar de ter uma paixão secreta (no desenho pela Mulher Maravilha e no filme pela advogada Rachel).

E mais, ele não voa. Que coisa mais leve, voar, e o Superman faz isso igual uma bailarina. O Homem-Aranha faz saltos ornamentais com sua teia, em movimentos leves e com bastante elasticidade. O Batman tem carros, motos, jatos.

Daí perguntam, mas e o Robin? Esse sim, tem amor platônico pelo Batman e crise de autoconfiança, por isso também não se assume. Se acha muito magro, muito baixo, incapaz de corresponder expectativas e por isso cria uma dependência de seu tutor, levando a uma admiração tão grande, que se torna desejo. Uma prova de que o Batman também não é homofóbico, afinal, homofobia também é uma forma de homo-eu-queria.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

E o Rio de Janeiro continua sendo...

Carnaval, e como em Niterói não existe nada, ou pelo menos nada que interesse além da praia vazia, por que não Ipanema? Barca cheia, metrô lotado e 1h depois chegamos lá.

O Simpatia já estava na praia, que estava também lotada e muito quente, o sol sem perdoar queimava a todos. Depois de algum tempo veio a experiência de ter que ir até um dos banheiros químicos, em respeito a tal lei de não mijar na rua.

Ok, mijar na rua é péssimo, principalmente pelo cheiro que fica depois. Porém, entretanto, contudo, as 30 cabines ao longo da orla de Ipanema não atendem aos 100 mil foliões que deviam estar tomando a praia nesse horário.

Depois de algum tempo na fila de uma das cabines, ao chegar bem perto, toda vez que a porta se abria vinha aquela marola, que fazia todos tamparem os narizes e fazer cara de nojo-quase-vomitando. Os meninos estavam aproveitando para fazer xixi atrás da cabine. Enquanto nós meninas ficávamos a olhar o mar... Não deu outra, todos pra água.

Alívio em dobro, pois o calor estava insuportável e um banho geladinho fez mais do que bem.

Ah, pedir pra usar banheiro em restaurante ou bar? Misteriosamente todos os banheiros estavam em manutenção desde Ipanema até o Leblon, onde paramos no Andy's para um sanduba e o próprio André liberou o banheiro dos funcionários.

Falando em Sanduba, aquele Teriaki estava muito forte, prefiro o do Subway.

Mas para um dia valeu... mergulhar de calcinha no mar, passar mal por comer demais, brigas com namorados, briga com segurança nas Barcas, delegacia para prestar queixa. É, mais um carnaval no Rio de Janeiro. E quem não quer?

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

"Olho por olho e o mundo acabará cego"

Essa foi minha "sorte de ontem" no Orkut. De primeiro levei um choque ao ver essa frase. Depois fiquei pensando, muito mesmo, sobre ela.

Esse foi um dos ensinamentos de Moisés, com a tábua dos 10 mandamentos, para conter a barbárie da época. Cristo reformulou isso, dizendo "amai ao próximo como a si mesmo", ou seja, faça para com o outro o mesmo que gostaria que fizesse com você, ou então não faça aquilo que não gostaria.

E até hoje ninguém aprendeu porra nenhuma. Desde criança aprendemos a dizer "foi ele que começou!" e não paramos mais. É um tal de justificar os atos, de revidar e encontrar desculpas para agressões, que - ao meu ver - o mundo já está cego.

Louco era o Gentileza, que se vestia esquisito e pixava os muros do viaduto. É como eu sempre concordei, em gênero, número e grau: "a loucura finge que isso tudo é normal, eu finjo ter paciência".

Tem gente que me acha muito zen, porque nunca conviveu comigo e meus ataques de raiva. Não consigo ver gente maltrando bicho na rua, não consigo ver pais que não conseguem lidar com seus filhos a ponto de chegar a situações ridículas, não consigo entender porque o cara fura sinal pra parar logo ali 1 metro depois no engarrafamento. Tudo isso vai juntando em mim, é uma angústia esse estilo de vida.

Falta gentileza, falta olhar por uma perspectiva diferente, falta parar pra pensar.

Nem 8 nem 80, não falo para voltarmos aos primórdios da civilização, onde não havia stress, mas desde que o homem se entende por gente há injustiças. E parece que à medida que a coisa toda evolui, a briga pela justiça se transforma em uma briga solitária, egoísta, mesquinha e vazia.

Eu sei que o que você quer provavelmente não é o que eu quero, mas sei também que ninguém sabe ao certo o que quer.

(nesse exato momento queria que esse bloco na minha rua se teletransportasse para onde eu não pudesse ouví-lo)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Pausa no jogo de Xadrez

- Ele tava vendo Besouro com um amigo.
- Cópia pirata né? Ainda não chegou na locadora.



Eu não baixo filme nacional. Se quero muito mesmo ver vou até o cinema, senão espero que um dia passa na TV; não vai ser dublado mesmo e provavelmente com poucos ou nenhum corte.

Mas O Mistério de Feiurinha eu cheguei a baixar. Ânsia de ver se o livro do qual eu gostava tanto na infância estaria realmente legal na tela. O problema todo foi a Xuxa.

A última vez que vi um filme com a Xuxa e gostei foi Lua de Cristal, na ocasião de lançamento. Lembro que assistia o filme muitas vezes por dia quando saiu em VHS. E toda vez que passava na TV (e passava muitas vezes no ano). Eu tinha inclusive a roupa da Xuxa, da marca O Bicho Comeu.

Só que eu queria ser igual a Duda. Eu tinha 6 anos, queria andar de skate, usar roupas coloridas e largadas com um monte de acessórios coloridos e chamativos, tipo aquele boné dela. Quase um Fresh Prince. Bom, coloridas minhas roupas costumavam ser, até os tênis, vermelhos, rosas, multicolor. Mas nunca fui descolada igual a ela nessa época.

Era uma coisa que eu devia ter feito e naquele momento. Porque isso iria definir toda formação de uma forma diferente. Então eu teria sido uma adolescente com postura diferente. Seria uma adulta com outra postura também. Qual seria ela? Menor ideia. Seria melhor? Também não sei.

Só sei que tenho essa frustração de nunca ter sido igual a Duda nos meus 6 anos, até meus 9 anos... e que isso marcou uma personalidade diferente em todos os anos subsequentes. E que eu queria muito ter sabido, hoje, que outras marcas me esperavam se eu tivesse feito aquilo que queria, podendo fazer, mas por algum motivo inato... não fiz.

Eu sei que posso simplesmente mudar minha postura pra qualquer outra que desejar, assim que desejar. O que eu desejo é que não precise desejar nada, apenas ser. E não dá pra apenas ser alguém que você não é, mas gostaria de ser, pelo simples fato de que é o que você gostaria. Tem que conviver o tempo todo que isso foi apenas o que se quis. Uma vez que se quis algo, então já não é natural. Simplesmente: não é.

Não gosto de não ser. E quanto mais eu queira, menos gosto.

O paradoxo que toma minha mente o tempo todo? O “não querer”, já é um “querer”. Ô raiva disso tudo...

(volta ao jogo, depois de postar)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

"O que é gay?"

- É uma pessoa muito alegre.
- Ah, então eu sou gay!
(gargalhada geral)
- Aí tá vendo, por que você não fala a verdade pra ele?
- É, mãe. Fala a verdade, o que é?
- Ah, deixa que eu falo: gay é um homem que gosta de outro homem.
- Mas eu gosto.
- Não, que gosta de homem igual você gosta da Ana Clara.
- Pra namorar e casar?
- É.
- E também beija na boca?
- Aham.
- Ah, que nojo! Eu não sou gay não!

Flycell, Claro, gastrite...

Pois bem. Depois de algum sem créditos, resolvi dar uma moral para mim mesma.

Fui testar essa recarga on-line da Claro, super prática por sinal. Preenchi tudo, logo recebi uma mensagem avisando que meus créditos tinham sido debitados.

Ok.

Mais um pouquinho depois recebi um informativo sobre música, sob o número 72168. Achei estranho, não havia pedido por nada disso. Ok, deixei passar. E fui deixando passar, afinal os dias são corridos, muitas coisas acontecem e as pequenas coisas se tornam ainda menores.

Apenas quando resolvi ligar do meu celular na sexta passada, e me deparei com a mensagem de que meus créditos estavam acabando, sendo que deveriam durar pelo menos 20 dias e não só 3, que resolvi checar a procedência dessas mensagens, desconfiando de sua cobrança.

Dito e feito, jogando o número no Google encontramos muitos resultados sobre reclamações dos serviços da Flycell, que era necessário enviar uma mensagem para o mesmo com o dizer "sair" e dessa forma você se descadastra.

A pergunta: como raios eu me cadastrei nisso? Preenchi formulário nenhum!

Liguei para a Claro, inultimente, pois no 1052 ninguém atende (mais de 5min na espera e desisti). Domingo fui até loja do Plaza Shopping, onde o atendente me disse que esse é um "serviço agregador" e que eu deveria ter assinado. Eu perguntei como eu poderia ter assinado, se em momento algum chegou mensagem ou ligação informando a assinatura? Recebi um protocolo (201017314805) e iria receber uma ligação sobre isso em breve.

Ontem me ligaram. Disseram que era impossível restituir meus créditos, porque eu deveria ter assinado o tal serviço por conta própria. Ainda sugeriram que alguém o fez através do meu celular! mais uma vez eu disse que não aderi a serviço algum!

Hoje tornaram a me ligar da Claro. Mais uma vez insistindo que eu assinei o serviço e que nada poderia ser feito. Disseram que pelo procedimento, eu recebo uma mensagem no telefone com uma senha para ativar. Coisa que NUNCA aconteceu!

Quando cheguei em casa resolvi procurar pela tal Flycell. Reconheci o site. Certa vez, já algum tempo, preenchi o formulário de CONTATO, requisitando informações sobre como colocar esse serviço de download de conteúdo no meu site.

Esse formulário de contato tem campos obrigatórios para preencher o número do celular com DDD + operadora. Ou seja, eu entro pra fazer uma pergunta, eles me cadastram SEM EU SABER, e o que a Claro faz? Autoriza a transação e me cobra esses créditos indesejados.

Ao invés de reconhecer o erro, me dar de volta os 30 reais, pedir desculpas pelo transtorno e ficamos todos felizes, não, a Claro insiste que o erro foi meu e diz se lamentar pelo ocorrido.

Ah, mas já que estão lamentando eu ajudo, amanhã estou no Procon.

Vejo que muitas pessoas se sentiram injustiçadas por este serviço. Eu recomendo fazer o mesmo, liga pra sua operadora, faz escândalo e cobra seus direitos. Se eles não fazem por bem, então que seja por mal. Esse tipo de coisa só se repete porque acham mais fácil deixar quieto, no esquema "aprendi como é o esquema então não caio mais nessa". Sim, não caia de novo nessa, mas reclame e insista.

Eu hein, "não podemos restituir o valor". Vai vendo.

obs: não existe nenhum registro da empresa Flycell no Brasil. Nenhum CNPJ, nada. Muito bonito, né Claro Brasil, agregando serviço de um Zé Ninguém!

Esqueci de comentar, vou trocar de operadora. Espero que a outra seja mais competente.