sexta-feira, 30 de abril de 2010

Lasagna

Sempre compramos Sadia. Hoje, não sei porquê, mamãe touxe uma Perdigão.

Quanto ao sabor, essas coisas congeladas se parecem muito. O problema está na embalagem. A Sadia vem com um lacre de papelão, facilmente removível e, caso sobre uma pontinha dele, não tem problema em levar ao forno.

A Perdigão coloca um plástico transparente bem fininho. Além de ser do tipo que não dá pra reciclar, ele não sai direito por inteiro, vai se rasgando e fica pedaços pela borda da caixinha da lasanha. O que acontece se uma pessoa distraída ou meio cega, como minha mãe, manuseia esse negócio? Coloca com o tal plástico no forno!

Vocês já queimaram plástico? É um cheiro horrível! Imagine esse cheiro na lasanha? Aff...

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Editado às 12h37

NUNCA MAIS COMPRO PERDIGÃO!!! >>> retiro o que disse.

Me ligaram antes da lasanha ficar pronta. Esclareceram que o plástico é testado e que não há problemas em ir ao forno, embora eu ainda duvide disso.

E que minha mensagem será encaminhada ao depto. de marketing e qualidade.

E ainda vou receber um livrinho de receitas. Muito interessante.

Né, Claro, tá vendo aí como se atende as pessoas? Vê se aprende!

Mas eu continuo não consumindo mais a Lasanha Perdigão, enquanto houver o plástico. Porém, a pizza tudo bem.. nuggets não mais, parei de comer bichos.

And so what...

- Seguinte, quando eu vejo uma mulher falando pro cara que tá doidão acompanhar ela até um lugar suspeito e ele hesita, então ela chega bem perto e fala algo em particular e ele aceita, eu já imaginei as coisas mais pervertidas e sujas antes de chegar na ideia normal de que ela além de puta é traficante, afim de tirar uma grana fácil.

domingo, 25 de abril de 2010

Culturação

Aproveitando o Viradão Carioca... quer dizer, nem tanto.

Sexta vi "A Casa dos Budas Ditosos", com Fernanda Torres, maravilhosa! Lá em São Conrado. Quando cheguei na porta do Teatro das Artes no Fashion Mall fiquei pensando se ali haveria um aniversário de 15 anos, 90 anos, ou sei lá uma recepção de noivado, pelo modelito das pessoas... que também entraram na mesma sala que eu.

Engraçado foi ver a cara montada das patricinhas quase imóves depois, com tanta putaria que se falava naquele palco. Algumas falas eu não vou esquecer:

_ (depois de narrar uma sacanagem bem suja de quando ainda era novinha) Foi então que eu percebi que, de alguma forma, eu já nasci sabendo.

_ Norma criava uma cobra, a Selma. E tinha um ritual para alimentar a Selma. Ela acendia uns incensos no quarto, jogava uns ratos vivos, e soltava a cobra. E ficava se masturbando enquanto via a cobra perseguir e devorar os ratos. Muito mais tarada do que eu. Infinitamente mais tarada!

_ Então Carl veio conferir se Norma Lúcia era mesmo tudo aquilo, e Norminha não envergonhou a Bahia!

_ Os americanos quando xingam falam 'god' e 'jesus'.

Fora o relato de incesto com o tio, irmão... sensacional! Chorei de rir.

Depois pizza na Cobal e nada de Viradão.

Então sábado eu tinha minha programação: vjs e música eletrônica em Santa Teresa às 19h. Paula Toller na Cinelândia, às 22h e Casuarina no Leme às 0h. Daí que uma menina que viu minha postagem no Couch Surfing me liga e fomos pra Santa Teresa daqui de Niterói. Lá tava estranho e chato, fomos pro tal churrasco, subindo ainda mais o morro, quase em Laranjeiras.

Todos saíram do churrasco quando acabou a bebida e o único álcool era uma caipirinha que o holandês tava fazendo, nada mais que uma cachaça 51 com nuance de limão. Enquanto a maioria desceu pra Lapa, alguns foram pra favela (?). Ok...

Na Lapa tava tendo D2. Entramos numa boate, que inicialmente tocava Lady Gaga. Depois rock, e quando começou o funk eu subi pro mesanino e fiquei jogando totó com pessoas avulsas. Fim de noite, pizza na Guanabara, pegar o 100 e voltar à província. Para variar, durante o show do D2 teve briga na praça, ainda bem que eu não estava lá no meio.

Hoje, Teatro Carlos Gomes, com a peça Amadeus, narrando do ponto de vista invejoso de um compositor envaidecido a trajetória de Mozart. Divertida. Levei mamãe. Ela adorou. Passamos pela Praça XV até as Barcas, e chegamos 1 minuto antes da padaria fechar. Tudo certo.

E estudar, eu tentei...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

"O mundo está ao contrário e ninguém reparou"

1 - As coisas não foram sempre assim. Isso é conformismo.
Em algum momento esquecido pela história, a humanidade foi matriarcal, as partes eram entendidas como parte de um todo, não havia individualismo. Não havia dualismo. E este não era confundido com dualidade. Na dualidade dois opostos compõe um todo, como dois pólos de um ímã. No dualismo, os opostos não coexistem, se anulando e criando o caos.

2 - Não, necessariamente, o passado foi pior do que o presente, e o futuro será melhor. Isso é postivismo.
Os maias eram muito mais evoluídos do que muitas civilizações hoje em dia são, mesmo com toda tecnologia. Afinal, de que serve tanta tecnologia, se não desenvolvemos ética para usá-la?

3 - O mundo não irá acabar em 2012. Isso é facilitar as coisas e justificar o que não tem explicação.
"ordem - desordem - interação - nova ordem". O que estamos sofrendo e vamos sofrer até 2012, segundo os maias, é a transição da fase de desordem, caos, para a fase de interação. Na fase de interação é onde tudo se regenera afim de estabelecer nova ordem, cosmo. Nosso erro é pensar que as coisas são estáticas, enquanto "tudo muda o tempo todo no mundo" (Lulu Santos também é cultura). Segundo um blog, podemos ver esse processo da seguinte maneira: a menina tem um namorado (ordem), ele dá um fora e causa depressão, raiva, angústia, tudo de ruim (desordem), ela respira, vai pra academia, compra umas roupas maneiras e fica com tudo em cima (interação), logo arranja um namorado ainda melhor que o ex (nova ordem), até que alguém se dê um fora, brigue, engorde, etc.



Agora que me acalmo e posso pensar na minha vida e na minha condição em vida, a angústia é:
1 - estarei aqui na Terra para desfrutar da nova ordem?
2 - que posso fazer enquanto isso?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

So many, many things...

Então vamos lá, no esquema, meu querido diário...

Quinta passei pela PUC Rio. Conhecia não, achei tudo muito normal. As pessoas sempre falavam da PUC, em comparação à UFF, de uma forma tão... tão! Achei médio, normal. Sem rebocos caindo, o que é normal. Mas lá tinha a Feira do Desenho Vivo. Parada de alimentação viva, onde além de não poder consumir nada de origem animal (veganismo) e tudo ser orgânico, não pode comer nada cozido, tudo cru, sem adição de sal ou açúcar.

Parece estranho falando assim, mas eu provei o suco da luz do sol e uns bombons. Tudo divino! Super vou fazer essa matéria lá período que vem.

Ao lado, foto de uma escultura do campus.



Níver do meu irmão. De noite vieram aqui uns amigos trocar ideia com ele. Antes de meia noite, e de virar pro dia exato do níver, ele disse que estava com sono e precisava dormir. Os amigos se foram, e ele continuou na internet até sei lá que horas. Quem foi dormir fui eu.

Sábado de sol, fui pra praia. Itaipuaçu. A estrada toda desbarrancada, e ainda fui de moto. Lá é lindo. E tava vazio, sem ondas, sonzinho rootz na barraca, cerveja por um preço honesto. Tudo de bom. E pra terminar bem mesmo, um sanduichinho, fazendo piq-niq na beira da estrada de terra, igual hippie. Adorei!

A foto é a vista da praia, de cima da Pedra do Elefante. É, estive lá, duas vezes!


Domingão, big almoço pra mommy, comemorando seus quase 60, 56. O antepasto de beringela se foi rapidamente, sucesso total. Quando eu disse que pappy vinha os amigos falaram: "seu pai vai no níver da sua mãe? que máximo!". Eu não entendo porque as pessoas precisam se odiar ao final de um relacionamento. E com esse espírito que eu fui ter uma DR mais tarde e tudo se resolveu. Ou pelo menos eu acho que sim.

Hoje, aula muito boa, com dinâmica de grupo, uma coisa meio descambada pro yoga, misturado com ciranda, tudo para entender um pouco de políticas públicas. Funcionou. Lanchinho muito bom que os professores serviram de cortesia para nós pobres mortais alunos, sem nada de carne, nem o famoso presunto no sanduíche, achei ótimo.

Ah, voltando em quinta, ganhei o processo contra a Claro! Recomendo a todos que corram atrás de seus direitos, agora eu já posso ter meu aparelho novo. Na saída, morta de cansada indo pegar o ônibus... mas tava tendo passeata em Niterói. Dos favelados do Morro do Estado, pedindo justiça com os desabrigados e mortos pelas chuvas. Fiquei pra ver não, queria desmaiar só. Andei até em casa.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

How bizarre, how bizarre


Qual é do barato de disponibilzar esse tipo de coisa dessa forma na net? Tipo, eu não pedi pra isso aparecer. Nem a loira dando o cú pro negão. Nem pra mulher de quatro em cima da mesinha de centro sentando num mega-super-vibrador.
Sem ser moralista, mas que falta de decência! Eca. (@ Chat Roulette, se tivesse filhos isto seria bloqueado).

domingo, 11 de abril de 2010

E me venha com abobrinhas!

Para que eu possa gratinar. Receita para um almoço vegetariano, leve e saudável: abobrinha gratinada.
Ingredientes:

ingredientes

1 abobrinha verde média (aprox. 350gr)
1 cebola pequena
1/2 pote de cream chese (75gr)
shimeji (aprox. 60gr)
alho poró (aprox. 30gr)
mozarella de búfala (30gr)
sal e pimenta do reino a gosto.

Preparo:
Corte a abobrinha na horizontal pela metade. Eu não sou expert nisso, daí fiquei com metades um pouco diferentes, mas que fiquem parecidas, ok?
Tire a polpa com uma colher. Ela é bem macia, é só ir com jeitinho, senão fura a casca. Tem que cavar a e deixar praticamente só a casca dela.


Reserve a casca. Refogue, nessa ordem: cebola, alho poró, shimeji. É só murchar um pouco a cebola no óleo (um fio de óleo) e depois pode colocar um pouco de azeite de oliva e juntar os outros dois. Quando tudo estiver bem murchinho acrescenta a polpa da abobrinha. Nesse momento coloque o sal.
Vai formar bastante água, tem que deixar secar, misturando de vez em quando, para não grudar. Quando estiver quase no ponto (a abobrinha vai praticamente desmanchar, fazendo meio que um creme) coloque a pimenta do reino. 2 pitadas foi o que usei. Desligue o fogo. Mexa um pouco até evaporar mais um pouco d'água, e então junte o cream cheese.

É nesse momento que o cheiro fica muito bom! Coloque num pote para esfriar. Quando tiver morno a frio, recheie a casca da abobrinha e cubra com a mozarella de búfala.


Leve ao forno por 20min. em média. Depende do forno.

Sugestões de acompanhamento: aqui eu fiz arroz com granola. Porque tinha um arroz velho sobrando que eu não tava afim de jogar fora, coloquei na frigideira pra esquentar com azeite e granola, ficou ótimo.

abobrinha gratinada

Mas combina também com:

- aspargos frescos na manteiga (só dar uma fritadinha rápida)
- salada de rúcula, búfala, cogumelo paris, tomate cereja, regada no azeite com óregano (o que eu chamo de salada perfeita)
- arroz (normal ou com algum guéri-guéri que você queira colocar) e lentilha

Se quiser uma entada, uma sopinha de beterraba com batata temperada na cebolinha cai bem.

Rendimento: 2 porções.

Custo: prefiro não comentar, shimeji em Niterói tá custando o mesmo que 1 rim no mercado negro. Se tiver a granel até que é melhor, pois hoje ainda vou fazer pizza de shimeji pra aproveitar as outras não sei quantas gramas do imenso pacote que comprei só para testar essa receita.

Mas valeu à pena!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Chat Roulette Prints

Para quem não sabe: apenas um chat, mas você fala de um para um e não com todos numa sala. E tem cam. Não gostou? Next please!

Fiz um teste com meu bonequinho, mas não fez muito sucesso. Veja algumas reações antes de desligar a conexão comigo (o boneco azul da Caixa sou eu):






(oops, acontece)




(acontece bastante vezes... ¬¬)


Poucos tiveram algum senso de humor. Como um grupo de quatro garotos que estavam fumando maconha no quarto e pararam pra conversar comigo um pouquinho... enquanto um fumava maconha através do buraco do piercing no queixo do outro... Não consegui parar pra dar print nisso, sorry...

terça-feira, 6 de abril de 2010

Considerações sobre a chuva no RJ

#01 - 15h sem luz.


#02 - Preciso concordar com a URL... "Chove para caralho no Rio de Janeiro". Não acredita? Clicaí...

"e a loucura finge que isso tudo é normal"

E se o inferno são os outros tá tudo certo.

Hoje comecei o curso de Comunicação e Sustentabilidade, na UFRJ. Dentre tantas coisas interessantes que o prof. Evandro disse, uma em especial me chamou a atenção:

"Se cobrir, vira circo. Se trancar, vira hospício. Como não é possível cobrir, nem trancar, todos acham que é normal".

Aquela velha história de que "as coisas são assim mesmo". E como ele mesmo afirmou algumas vezes, não tenho raiva disso, tenho ira. E por isso, assim que der, vou pra Passárgada, onde as coisas não são assim mesmo.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Semana Santa - Lumiar

Decidi quase de última hora. Rodoviária Novo Rio, caos, inferno, fila pra comprar passagem, uma hora à tôa lá. Mas enfim, cheguei.


Fiquei no Camping do Arthur (com "th" mesmo). É um sítio a 1km de Lumiar, ao lado do Poço Feio (não entendi o nome), onde ele vive com sua família, sua mulher Valesca e três filhos. Família show! O camping é uma graça, super bem cuidado. Na parte de cima do terreno eles criam cabras, galinhas, coelhos, e tem um cavalo também.










Fora os cães e gatos que ficam na casa.

Cuidado com o cão... para não pisá-lo!

Em Lumiar, como toda cidade pequena de interior, a vida diurna gira em torno dos passeios às cachoeiras, trilhas e alguns pontos artesanais, como o Alambique Dona Marta. É um sítio que fica a uns 3km de Lumiar, por uma estradinha de terra onde você tem duas opções: arriscar seu carro bem devagarinho, ou andar mesmo, que apesar de cansativo é bem agradável. Nota: o melaço, iguaria do Alambique, sai a R$3,00 uma garrafa de 500ml.

As principais cachoeiras são a Indiana Jones e São José. Além dos Poços, Feio e Belo.

Indiana Jones: a trilha pode ser feita de carro até bem próximo do local. Fiz tudo a pé. Bem cansativa para quem não preparo físico. Não se deixe enganar pela primeira vista que se tem do local:


Porque a cachoeira mesmo está lá dentro, e a trilha continua por dentro do rio. Isso explica o nome:



São José: a mais bonita. Sem dúvida. O local é todo bonitinho, mas bem turístico, nada de rústico como a Indiana Jones.



A cachoeira é muito bonita, quase um mini Véu da Noiva.


Lá tem lanchonete, tudo baratinho.

Poço Feio: de feio tem nada. Mas lá paga pra entrar, é numa propriedade particular. Em compensação, o ingresso de R$5 vale pro dia todo, dá direito a usar a sauna e fazer a tirolesa. Tem restaurante no local e fazem à parte passeio de bote até o Encontro de Rios, custa R$10.

Poço Belo: fica no meio da estrada, pra qualquer um que estiver afim de um banho. É bem bonito mesmo.


Em frente tem uma lanchonete/bar, que vende pastel de broto de bambu, uma delícia! Fora outros salgados super bem feitos e cerveja a um preço justo. Parada quase obrigatória! O atendimento é ótimo mesmo com a casa cheia. E do lado de fora vendem sobremesas, como o pavê de pêssego. Recomendadíssimo.

E como toda pequena cidade de interior, a vida noturna está na praça. Alguns barzinhos e restaurantes, música ao vivo, muita conversa e gente bacana. Pode ficar tranqüilo e ser o último a sair do último bar a fechar e voltar sozinho para sua estadia, tudo na maior paz. Jantei no Bar do Vovô, mas não tive oportunidade de experimentar suas massas feitas com aipim, como a massa de pizza e calzone. Fica pra próxima.

Lumiar é uma boa opção pros cariocas que estão afim de desestressar um pouquinho, pois, por ser perto, garante um ótimo final de semana.